26 seconds for the chemicals from your cosmetics to enter your bloodstream

Importante saber!

France's Natural Beauty Secrets

26 seconds for chemicals to get into your body

I have been trying to log in on this Wellsphere web site to share my point of view…and this is not working at all…so I decided to write a post about it.

To recap, Today  I wanted to write post on this hot topic:

26 seconds for the chemicals into your cosmetics to get trhough your skin into your bloodstream…

I was doing some researches on the web…and I found this chat on : Wellsphere blog, on the general medecine page, since I use to base my posts on scientific facts, I read it carefully…and didn’t agree with the expert answer. So here is the answer I wanted to post…and my log in wasn’t proceded…so Here I am…:), but before here is the sentence which shocked me in this Wellsphere blog:

This question really bugs us because it implies that science works in the opposite way that it should.

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“Me dá que é meu!” ou “Leva tudo!” ? – Dinheiro e propósito

Gandhi MOney

Se a questão “ser ou não ser” já floreou muita vidas e muito a vida. A questão mais comum atualmente é o ser ou ter. Mas, será que o ser é mesmo avesso ao ter e vice versa?

Me dedico a ser uma pessoa melhor, encontrar o sentido da minha vida e com isso servir da melhor forma o planeta e a humanidade? Ou me dedico a ter mais e melhores recursos pra desfrutar de uma vida de tranquilidade e prazeres com quem me é caro?

Dilemas típicos:

Profissão dos sonhos x carreira bem sucedida
Voluntario numa causa x executivo ganancioso

Como os copos e as regras os paradigmas servem para serem quebrados e os cacos reunidos de uma forma diferente provavelmente mais harmônica. Quebrar paradigmas é desafiante, transformar os cacos em um novo objeto é ainda mais, tanto que muitas pessoas ao quebrarem paradigmas passam a vida com os cacos a lhes machucar sem conseguir reciclar/ressignificar.

Isso quando a obra resultante não é um novo paradigma dicotômico. O que é provável,  mas não desejável. Temos a tendência de ver em preto e branco, como se o mundo fosse binário, onde tudo é 8 ou 80. Que tal darmos alguma atenção aos tons entre a combinação de todas as cores e ausência total de luz? E os números entre o 8 e o 80? E descobrir as infinitas possibilidades, inclusive a que se encaixa perfeitamente à nossa necessidade e desejo?

Há por toda parte pessoas em diferentes escalas entediadas com seus trabalhos, mas confortáveis financeiramente e com seu futuro “garantido” e há pessoas extasiadas com seus trabalhos criativos relacionados a sua missão de vida em situação financeira delicada e portanto futuro “incerto”. Claro que há alguns casos, um pouco mais raros, das pessoas que se dedicam à sua missão e que estão muito bem, obrigada!

Cada paradigma é pautado em outros paradigmas, então uma boa forma de quebrar um paradigma é ir na sua fonte, já que estremecendo a base fica mais fácil de ruir a estrutura. O paradigma que sustenta o ser ou ter é o paradigma da escassez, crença de que não há o suficiente para todos. Diante dessa crença 2 posturas são instintivas:

1.  Lutar para garantir o meu

ou

2. fugir dessa luta – e já que vai faltar para alguém deixo o meu para que sirva à quem poderia vir a sofrer ou morrer por essa falta.

Qual sua postura?

Quantas vezes você já vibrou com o gangster e/ou já chorou no filme biográfico de um dos mártires da humanidade?

Bem superficialmente falando podemos dizer que quem tem uma visão capitalista toma a postura número 1 e quem tem uma visão mais socialista  toma a postura número 2.

Em entrevista o sociólogo Italiano Domemico de Masi diz que o capitalismo é bom em gerar e seu desafio é repartir e o comunismo é bom em repartir e seu desafio é gerar.

Me parece que existem pessoas com as mesmas questões, pessoas que têm facilidade em gerar, mas com dificuldade em repartir e pessoas que distribuem com facilidade, mas com grande dificuldade em gerar. Ótimo, assim vamos assistindo ao redor e esclarecendo o que acontece em nossos porões, porões coletivos do inconsciente.

A disposição para identificar nossos  equívocos, aprender com eles e transformá-los contribuirá muito às nossa saúde financeira e à uma sociedade mais harmônica. Analisar os grandes dilemas sociais, sob a luminária de nossa cabeceira, direcionada ao nosso universo umbilical em muitos momentos poderá resolver de forma mais eficiente essas grandes questões. Resolver até mais do que o fogo cruzado de dedos em riste que como em toda guerra resulta apenas em perdedores – ou mortos ou feridos.

Janine Schmitz

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Alergia ao consumo

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Percebo que vivemos cada vez mais uma epidemia de alergias. Os organismos sobre a Terra estão sobrecarregados de química sintética, agrotóxicos, entupidos com formatos diferentes das mesmas coisas: farinha, leite, açúcar, gordura e sal em decadente qualidade.

Estou-me autodiagnosticando uma alérgica ao consumo. Tenho cada vez mais aversão às compras.  Depois de tudo que já li sobre “alimentos”, que seria mais coerente chamar de recheios estomacais saborizados, de tudo que ingredientes sintéticos causam à fauna (incluindo seres humanos) e ao ambiente, como acontece o fabrico, o transporte e o descarte, raras coisas me atraem.

Cada vez mais tenho menos interesse em entrar em locais de venda. Com a visão que tenho hoje vejo nas prateleiras: Muito lixo indigno de um aterro sanitário, quanto mais de uma vida, seja ela humana ou animal.

Moro com uma amiga e me parece que nós duas estamos sofrendo da mesma alergia, evitamos ao máximo as compras, fazemos compras quando não temos mais o que comer em casa.

Adoro ganhar roupas usadas já não é tão fácil encontrar roupas de algodão quanto mais algodão orgânico. Adoro minhas roupas puídas de tão usadas, são como uma conquista, um ótimo aproveitamento dos recursos.  Alegro-me em ter uma boa costureira em minha rua.

Penso que talvez a compulsão por comprar venha da vontade em preencher lacunas, vazios… Antes nossas coisas eram plenas de sentido cuidadas com esmero. Um móvel que era feito para durar muito era repleto de sentido recebido por herança, feito por si, por um parente próximo ou mesmo um artesão amigo valorizado na comunidade pelos seus dotes.

Hoje nós, ocidentais de classe média, olhamos ao redor:  nossas casas repletas de coisas – móveis, cortinas, almofadas, tapetes – vazias de sentido. Não sei quem fez, como, com que material, onde foi feito, o mais provável é que tenham sido pagas em parcelas com o “suor” de trabalho que não seria feito por nem mais um minuto se não fosse remunerado. Talvez a quantidade exacerbada seja a vontade de preencher um vazio que é o vazio de sentido.

Que bom que tudo isso já está mudando, já que algumas pessoas estão se dedicando à trabalhos manuais, cozinhar sua comida, plantar sua horta e até compartilhar esses tesouros como sua forma de realização/sustento.

Que bom, e é à isso que vou agradecer e é nisso que me dá alegria investir quando detecto que preciso de algo, reviso se não tenho outra forma de suprir e resolvo comprar. Agradecer que encontrei elementos para trabalhar que fazem diferença no mundo, produzidos por pessoas comprometidas com o bem comum.  E que ainda que eu enxergue 1 milhão de problemas, vejo infinitas possibilidades de solução.

Um exemplo de como há muitos problemas que nem supomos que estão instalados é o perigo que produtos corriqueiros como produtos de higiene e beleza representam à nós, todos os seres e ambiente e pra esclarecer esse assunto que preparei o Guia de Consumo de Cosméticos Saudáveis Para as Pessoas e o Planeta.

Janine Schmitz

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Sobre formas de amar e bolos

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É muito interessante estudar o comportamento humano, não para justificar atitudes, mas para entender e transcender tendências e com isso evoluir em todos aspectos e viver relações mais plenas, a começar com você mesmo.

Para isso não faltam ferramentas.

Os gregos para compreender melhor os aspectos do amor resolveram classificá-lo. No livro Os Seis Caminhos do Amor, Alexey Dodsworth nos apresenta as seis faces do amor*, que correspondem às diferentes maneiras de vivenciar esse sentimento:

– Pathos, o amor paixão

– Philia, o amor amizade

– Ludus, o amor jogador

– Pragma, o amor conveniente

– Agape, o amor altruísta

– Eros, o amor sensual
E para saber qual dessas formas predomina em você experimente fazer esse teste:

http://www.personare.com.br/testes/as-seis-faces-do-amor
A princípio parece ser simples, basta encontra A Pessoa que tem a mesma predominância da forma de amar e eis que foi encontrada a fórmula do “…e foram felizes para sempre”.

Mas, cada um pode atuar de forma diferente em cada forma de amor.

Exemplo: Ela adora ir à praia – ele também!  Apesar de ambos adorarem praia gostam de horários diferentes. Ela quer aproveitar os primeiros raios suaves de sol na praia quase vazia e ele quer o sol intenso com a faixa de areia lotada!

Podemos dizer nessas situações que apesar de no macro eles terem interesses semelhantes no micro eles tem preferências diversas. Nada mais natural e inclusive saudável. Se negociarem as preferências poderão ter ótimos momentos juntos, mas se entrarem na frequência da competição o resultado será uma relação infernal.

Como a segunda hipótese, apesar de não ser a melhor escolha é a mais provável, mais dia menos dia, cansados das brigas resolvem terminar a relação e seguirem seus caminhos mais livres e mais em paz.

Ao sair da relação passam por uma fase de compensação, é natural e provável que quanto mais longa a relação foi, maior a fase de compensação será.

Exemplo: Em uma pessoa em que as faces do amor: ágape e philia predominam. Ao sair de uma relação muito ágape e pouco philia a pessoa estará sedenta por philia e irá focar em encontrar uma pessoa com essa predominância, talvez,  independente de outros fatores. A questão é que relegando o amor ágape a segundo plano a pessoa pode passar a se relacionar com alguém muito racional e pouco altruísta. Resultado: assim que estiver saciada a vontade por amizade e trocais mentais surgirá a insatisfação com a nova relação.

O ideal seria passar pelo período de compensação sozinho, buscando nutrir, o que faltou na relação anterior de forma mais autônoma. E ao voltar ao equilíbrio com clareza das reais necessidades e predileções encontrar um par com afinidade nos pontos mais importantes e o fundamental: com abertura para ajustes.

A auto-observação e o autoconhecimento são imprescindíveis para uma boa relação, para que ambos percebam o que sentem na relação: física, emocional, mental e inclusive espiritualmente. Saibam discernir exatamente os pontos de convergência e os pontos de divergência. A autoestima, autoconfiança e a confiança mútua são o segundo elemento imprescindível, já que é com eles que serão expressos de forma clara e coerente o que agrada e desagrada. O respeito e consideração nesse momento é alicerce já que é com eles que haverá escuta e predisposição para colocar os ajustes em prática.

Parabéns! Se alcançaram ambos esses patamares, podem sorrir satisfeitos e desfrutar de belos momentos de cumplicidade, quem sabe felizes para sempre e com certeza alegres em alguns momentos, tristes em outros, as vezes apaixonados, as vezes aborrecidos…

Não? Não alcançaram? Calma!  Ferramentas para aprimorar a auto-observação e o autoconhecimento são muitas. Com o uso continuo dessas ferramentas e o aumento na habilidade em usá-las: autoestima, autoconfiança e a confiança mútua serão resultados naturais. Exercitando um pouco o respeito e a consideração você estará tinindo para viver um relacionamento transcendental e provavelmente já estará entre pessoas que estão em alguma fase desse processo para estarem tinindo também.

Advertência: Essa é uma receita de bolo do tipo: fazer bolo é fácil! – misture: farinha, açúcar, óleo, fermento e água e põe no forno e sairá um bolo maravilhoso! Huahauah! Cuidado!

Janine Schmitz

 

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Práticas inusitadas de autoconhecimento

Por Janine Schmitz

Ouço de todas as direções uma infinidade de dúvidas, conflitos e confusões sobre os mais diversos assuntos, sob os mais diversos aspectos, a começar por mim. Diante dessa arena de burburinho vindo tanto da platéia quanto do protagonista percebo como as práticas de auto-conhecimento são cada vez mais imprescindíveis ao bem viver consigo e com os outros. Mas, péra lá! De onde tiraremos tempo para essas práticas, se já acordamos cedo como monges para dar conta do cotidiano básico; cuidar da higiene pessoal, da limpeza da casa, da alimentação, das relações pessoais, do trabalho para se sustentar, talvez estudo e algum lazer e com tudo isso já acabamos dormindo tarde como filósofos! No caso de quem tem filhos ou cuida de alguém essa rotina pode até dobrar ou triplicar as tarefas e o dia continua tendo vinte e quatro horas, sem bônus, sem crédito.

Analisando as reais possibilidades na minha vida e das pessoas ao meu redor me parece que há algumas opções. 1. Abandonar tudo e ser monge, ou algo do gênero, e até dormir um pouco mais do que dormimos, mas viver uma vida completamente diferente. 2. Seguir uma vida de renúncia, viver com o que se tem contando para sobreviver com a ajuda financeira alheia. 3. Ou desistir definitivamente dessa história de autoconhecimento, de evolução e seguir a vida como está.

No caso da vida como está estar satisfatória; nenhum problema em desistir de se dedicar ao estudo de si, mas se a vida não está boa e há muito do que reclamar sem para isso contar com o serviço de atendimento ao consumidor; melhor dar um jeito de incorporar na rotina alguma forma de acender uma lanterna dentro de você e começar a investigar seu microcosmos. Calma, para isso você talvez não precise se tornar monge, nem renunciante. Talvez você possa manter a vida exatamente como está, só que com lentes diferentes. Essas lentes não são opcionais, são ORIGINAIS de fábrica, nasceram conosco. Apesar de, assim como alguns recursos inovadores do seu celular, você não dominar, eles continuam lá aguardando o dia em que você as domine. No início pode doer um pouco a visão olhar através dessas lentes, mas com o tempo você ficará astuto em saber qual lente de qual grau usar em cada situação.  A mais potente geralmente voltada aos outros terá de se voltar a si por mais vezes, podendo a princípio causar enjoo e vertigem, já que a visão pode não ser muito agradável, especialmente se há muito tempo os espaços não recebem atenção e cuidado, talvez já se tratando de estado de calamidade pública.
Muitas vezes esse é o motivo pelo qual começamos aquelas tão sonhadas aulas de Yoga, tão desejadas sessões de massagem, de meditação e quando vemos não encontramos tempo para continuar, dá um piripaque, ou uma preguiça incrível exatamente na hora de se dirigir a esse espaço em que a lente, tipo microscópio, se volta para si. Naturalmente inconsciente ou até conscientemente, dá vontade de esquecer o mal estar interno, a bagunça no quarto escuro e a sujeira em baixo do tapete, que pode ser um pouco de inveja da amiga, uma raiva danada de algumas atitudes do filho e uma certa vontade de esganar o seu companheiro. Nada melhor que algumas horas de amenidades na TV ou Internet, para esquecer a bagunça, a escuridão e o desespero diante de tanto trabalho interno. Normal esse desespero, desânimo, preguiça em arrumar tanta bagunça com ferramentas tão distantes quanto mirabolantes. Não é tão simples se expor ao ridículo de ficar fazendo Ommmm, cantando musiquinha em língua de alienígena, em posturas engraçadas diante de  pessoas o qual você não tem a mínima intimidade, e daí nesse murmúrio, nesse silencio, nessa escuridão, sozinho se deparar com a imagem do seu corpo, o mapa da sua energia, o filme dos seus pensamentos e o gráfico de suas emoções que vem e que vão em imagens intercaladas por outras que vem do passado e do futuro.

Mas, pode ficar calmo, vá devagar e sempre, apesar de parecer uma loucura continue praticando Yoga, contando sua vida à um psicólogo, lendo sobre autoconhecimento e estudando as ferramentas que o facilitam sem muita pretensão que um dia você se dará conta do quanto evoluiu. Vai perceber que as decisões estão sendo tomadas com mais clareza, que você estará se sentindo mais tranquilo diante de situações difíceis, agindo mais e reagindo menos. Manter o foco é imprescindível tanto quanto manter o relaxamento, mas é fundamental manter o máximo a atenção focada em cada momento de prática, de terapia e sempre que lembrar em cada momento da vida. É preferível comer uma fruta em contato com todas as sensações do que praticar posturas dificílimas pensando no que vai comer depois.

Então, depois de enrolar um monte, chegamos as técnicas inusitadas de autoconhecimento: faça qualquer coisa, faça tudo, sempre que lembrar com o máximo de atenção em você, em todos os seus aspectos, físico, energético, psicoemocional e espiritual. Perceba detalhes da postura que acarretam dor e desconforto, colocar mais peso em um pé no que em outro, deixar o peito fechado, encolher os ombros, franzir a testa, perceba como esses detalhes podem deixar algumas regiões mais quentes e outras mais frias, algumas regiões com mais energia e outras vazias, observe quantas vezes sorrindo você sente mal estar com a pessoa que está a sua frente, perceba como um olhar lhe deixa a vontade e outro lhe deixa inibido, perceba em que tempo você costuma viver, no passado, no presente ou no futuro. E daí as técnicas você inventa, sentir as gengivas massageadas pela escova de dente, assistir a um filme percebendo cada reação emocional sua e das pessoas ao seu redor, para perceber como podem ser diferentes as interpretações da mesma situação, observar o balanço da respiração em diversos momentos, o quanto são aproveitados os pulmões, como você age sob pressão, como você responde a um elogio, o quão fácil ou difícil é fazer um elogio e quando isso acontece qual é o seu objetivo.

Agora uma técnica bem inusitada para eu cumprir com o prometido, escolha algo para fazer que nunca pensou em fazer, desvende os motivos pelo qual nunca pensou em fazer tal coisa e descubra como se sente fazendo algo completamente inusitado, algo que provavelmente nunca fez e que lhe recordará o olhar de quando era criança em que tudo era novo! Tudo isso é autoconhecimento, o caminho de muitas filosofias orientais e ocidentais para bem viver, para evoluir. Caminho que não necessariamente exige que você pare de fazer qualquer coisa, mas que exige atenção voltada para si em tudo o que faz.

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O alcance de nossas escolhas:

Vídeo sobre a história da garrafa de água

http://vimeo.com/10751409

Um dos resultados da ampliação da percepção e da aplicação das observâncias do Yoga (Yamas e Nyamas) que conquistamos durante a prática continua dessa filosofia é vislumbrar os resultados de cada ação de foma mais ampla.

Um exemplo bem cotidiano é referente à água, como mostra o documentário acima.

A solução que encontrei é o filtro de água de barro, que temos com grande qualidade e variedade no Brasil. Dependendo da vela (que é a peça que filtra a água) tira até o cloro da água:

Qual é a função das velas nos filtros e quais os tipos de velas existentes?

A função das velas é retirar as impurezas presentes na água, deixando-a limpa e própria para o consumo.

A Stéfani fabrica três tipos de velas:

• Tradicional – Feita de porcelana microporosa, filtra e retém as partículas sólidas em suspensão na água, deixando-a cristalina.

• Dupla Ação – É uma vela declorante que contém em seu interior carvão ativado (GAC – Granular Actived Carbon), um produto vegetal obtido à partir da casca do coco e utilizado mundialmente em sistemas de purificação de água, pois reduz o teor de cloro, pesticidas, agrotóxicos etc.

• Tripla Ação- Declorante e esterilizante, com revestimento de prata coloidal, aplicado na parte interna da vela, junto com o carvão ativado, trabalha para filtrar e reduzir a presença de bactérias e elementos químicos que, em excesso, são nocivos à saúde humana. A camada de prata aplicada internamente penetra pelos poros da vela, preservando sua propriedade esterilizante.

http://www.ceramicastefani.com.br

Água filtrada e fresca sem gastar energia e sem gerar resíduos, isso que é água boa!

Praticando o consumo consciente cada vez mais é natural pra mim pensar no alcance de nossas escolhas. E é por querer facilitar a vida das pessoas que percebem como eu seu impacto no ambiente que criei a Caule Eco.lógicos.

Janine Schmitz

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Caridade x consumo consciente

Segundo o Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa – Caridade: s.f. Teologia Amor a Deus e ao próximo: a caridade é uma das três virtudes teologais. / Na expressão comum, amor ao próximo: agir por pura caridade. / Esmola, favor, benefício: fazer a caridade. / Bondade, compaixão.

Existem no mundo de hoje muitas pessoas necessitando de ajuda. Um dos casos é o das pessoas empobrecidas. A maioria das pessoas tem o ímpeto de ajudar e muito fazem nessa direção. Doando aquilo que não precisam,  comprando alimentos, brinquedos, roupas, realizando campanhas e eventos beneficentes. A intenção e a ação são legítimas. Mas, já há algum tempo praticando o consumo responsável e mais recentemente participando do movimento da Economia Solidária comecei a questionar algumas ações caridosas que eu mesmo fazia.

Dar doces na Páscoa, brinquedos no Natal às crianças empobrecidas, levar alimentos para campanhas beneficentes, doar as roupas que não me servem mais.

Daí comecei a pensar, que é mais importante?

Procurar agir nas causas desse empobrecimento?

Procurar agir no resultado, que são as pessoas vivendo em condições subumanas?

As causas são várias, algumas delas:

Êxodo rural: Latifúndios cada vez maiores, com cada vez menos donos empregando cada vez menos pessoas. Os agricultores sem alternativa no campo vêm para a cidade em busca de outras oportunidades de vida.

Falta de empreendedorismo: A educação no Brasil é direcionada ao emprego, com pouco espaço para o empreendedorismo. Falta de incentivos do governo, ser empreendedor no Brasil ainda é difícil. As multinacionais ganham vários benefícios e isenções para aproveitarem a mão de obra barata e escoar o lucro aos países “ricos”.

Aumento das importações: Quem não gosta de se sentir rico nas lojas de R$ 1,99? Tudo isso graças à abertura de nossas fronteiras e aos escravos, ou quase escravos da Índia, China, Taiwan, Filipinas e outros. Mas, no Brasil muitas empresas quebraram. Empresários nem tentam competir com os preços dos importados, fecham as portas ou importam produto similar, o que gera mais desemprego.

Bom, desisti de fazer essa caridade mais “direta”:

§  Comprar um brinquedo no R$ 1,99 no Natal;

§  Comprar uma caixa de bombom de uma multinacional na Páscoa;

§  Desisti de comprar alimentos de empresas que produzem monoculturas em latifúndios jogando agrotóxico de avião para eventos e campanhas beneficentes para as pessoas empobrecidas.

Empobrecidas graças às lojas de R$ 1,99, às multinacionais e aos latifúndios.

Quero atuar nas causas e não nos efeitos.

Minha criatividade está afinada já que penso 100 vezes antes de comprar qualquer coisa. Invisto bem meu dinheiro: pago um valor até 10x maior por um produto com a mesma função, mas com mais responsabilidade. Pondero como investir minha energia financeira num mundo melhor para todas as pessoas desde as “empobrecidas” até os executivos e empresários “ricos” que afinal sempre precisarão de água limpa, ar puro e amor.

Hoje consumo de forma responsável, ou tento, porque sempre há muito o que refletir e o que aprender!

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Mapa mindi

Lembra dos mapas que estudamos em geral no ensino fundamental? Tem o mapa geográfico, o mapa hidrológico, o mapa do relevo, cada mapa se refere a um aspecto do território. Terapias, filosofias como a psicoterapia corporal, o Yoga e a astrologia são como mapas, cada um se atém a um aspecto de nosso ser, ou a vários. Alguns coincidem em mapear os mesmos aspectos com algumas diferenças.

Imagine agora se quem estuda o relevo acreditasse que através deste mapa fosse possível compreender todos os aspectos de um território e não visse necessidade do estudo dos outros mapas que não o do relevo. Nesse sentido percebo às vezes conflitos entre linhas de pensamento terapêutico, espiritual e ou filosófico que tanto poderiam se completar.

Às vezes buscamos no mapa do relevo onde está a nascente do rio. E jogamos fora esse mapa que não nos ajudou em nada. Claro que o mapa do relevo dará indícios de onde nasce o rio, mas muito mais fácil seria buscar essa informação no mapa hidrográfico. Com desequilíbrio emocional podemos encontrar conforto na espiritualidade, mas é importante buscar para isso uma ferramenta mais específica, mantendo o investimento na espiritualidade. Afinal precisamos de alimento para o corpo, mente, coração e alma.

O ayurveda diz que o sabor dos alimentos que comemos interfere em nossas emoções. A astrologia dirá que dependendo de como estavam no dia de nosso nascimento e de como estão os astros no céu estaremos mais expansivos ou introspectivos em determinado período. Um médico indicará mudanças de humor relacionadas às vitaminas e aos nutrientes, presentes ou ausentes, em nosso corpo. Essas informações não são excludentes são complementares, mapas de diferentes aspectos do mesmo território. O que talvez ainda nos falte é informação da diversidade de mapas os quais podemos usufruir e até em que momento buscar um ou outro. Aí a importância de termos pelo menos um conhecimento básico dos aspectos de nosso ser, o que está relacionado ao físico? E ao campo energético? Ao sistema psicoemocional? E quanto ao espírito? E para cada um desses aspectos há uma diversidade de mapas disponíveis para escolhermos o que melhor nos serve.

Vale ressaltar que os mapas que ajudam a nos desvendar sinalizam nossas tendências e como harmonizá-las de forma a tornar a vida melhor. Esses guias não servem para justificar nossas condutas e cristalizá-las, servem para nos conhecer e sermos o melhor que podemos ser. Um exemplo: Pelo ayurveda uma pessoa descobre que tem uma tendência maior para emagrecer. O que é importante? Que reconheça esse aspecto de sua constituição para entender que seu corpo tende a ser mais esguio, aceitar esse fato, sim, mas ao mesmo tempo ter cuidado em ter uma alimentação mais substanciosa para equilibrar o seu biótipo. Essa informação não serve como “desculpa” – Ah! Eu nunca deixarei de ser tão magra! Outro exemplo – Aguenta minha fúria meu signo é touro e tenho tendência a me irritar com facilidade. Os mapas são instrumentos para reconhecer nossos limites, aceitá-los e ultrapassá-los à medida que esse movimento contribuirá para uma vida melhor. Sem reconhecer os limites podemos rompê-los a um alto preço, ao reconhecê-los podemos ampliá-los com mais segurança.

É possível ampliar os horizontes aproveitando de cada mapa as suas informações e desbravar novos territórios de forma mais certeira e segura.

Janine Schmitz

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O conforto de dentro e o conforto de fora



Tenho uma tendência em crer que os eventos pelo qual me interesso irão lotar, assuntos tão interessantes, peças de teatro, dança, cursos, retiros…

Mas, depois de me aligeirar em fazer inscrição, comprar ingressos e chegar até o local me surpreendo ao ver tão poucas pessoas com os mesmos interesses.

Parece-me que o apelo ao conforto externo, móveis fofos, longas horas à cama, ao sofá, imagens que se movimentam na tela por si, saem à frente de qualquer coisa. Mas, algo me diz que essa sede de conforto externo mais quer é saciar a necessidade de conforto consigo, de conforto interno. Fechar os olhos e dormir sem medo e pré-ocupações, sentar, deitar, caminhar sentindo o corpo saudável, flexível, abrir os olhos e permitir observar a vida sem tanta aversão e nem tanto apego, um pouco mais entregue, mais solto.

Talvez a grande dificuldade seja o confronto com o espelho que precede o conforto interno, essencial, urgente.

Fechar os olhos no Yoga ou na meditação, expressar as emoções na terapia, assistir a vida de fora num retiro ou numa peça de teatro às vezes ou muitas vezes pode ser desconfortável, desagradável e até doloroso. Mas, no processo de se conhecer vai se instalando uma intimidade, um bem estar consigo e, portanto com o mundo, daí o sofá já não precisa ser tão macio, o tapete não precisa ser tão fofo, a cama não precisa ser tão grande, porque o conforto está bem instalado internamente.

É difícil dar os primeiros passos em direção ao autoconhecimento especialmente quando ao espiar pela fresta da porta o interior da casa está sem receber atenção há anos, talvez uma vida. E o sofá, a sala, a televisão são magnéticos, mesmo que não tenham aqueles imãs dos colchões orientais. Daí fica mais difícil de chegar no tapetinho de Yoga, na meditação, no encontro com o terapeuta.

Os dias passam e se não é dada atenção ao conforto de dentro, ficamos cada vez mais exigentes com o conforto de fora que dá cada vez menos conta de nos confortar. Aí é preciso confrontar para confortar.

A auto-observação e a auto-análise são ferramentas ao alcance de todos, a todo o momento do dia. É questão de criar o hábito de se perceber: sentir como está o corpo, como está a respiração, a postura, quais os pensamentos que vêm, que vão, os que não vêm, os que não vão, perceber as emoções especialmente as que se repetem e com que frequência se repetem. Só isso ou tudo isso já pode dar um outro sentido à vida. Esse é um hábito que pode ser inicialmente difícil de ser conquistado por isso as aulas de Yoga, os espaços para meditação, os espaços de terapias!

Então espreguice o corpo, respire fundo e rume ao autoconhecimento e talvez em breve descubra sentir que o chão, com um fino tapete, pode ser o lugar mais confortável do mundo quando o corpo está no prumo, a respiração a plenos pulmões e as emoções e a mente clara.

Janine Schmitz

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Porque Yoga para menores de 18 e maiores de 60 anos

 

Tive muita dificuldade em fazer as escolhas mais relevantes da minha vida. Qual curso superior seguir foi uma delas, pensava: Fazer o que esperam de mim ou o que eu quero? O que eu quero? Quais são meus dons? Quais são meus interesses? Que ambiente de trabalho eu desejo e no qual meu potencial será da melhor forma aproveitado? Como administrar meus interesses, dons e o mercado de trabalho. Claro que não pensava tão claramente como apresentei nessas perguntas, minha cabeça era uma sopa de pensamentos e meu coração uma sopa de emoções.

Ao terminar o curso superior que escolhi, sem muita clareza aos 17 anos, fui a uma seleção para uma vaga interessante em uma instituição renomada. Eu e outras colegas de faculdade recém-formadas perdemos a vaga para uma mulher que não tinha curso superior. Nada entendi depois de cinco anos de estudo numa universidade renomada, o valor de um carro lá investido e de tantas vezes ler e ouvir que formação superior é imprescindível para uma boa colocação no mercado.  A mulher não concluiu o ensino superior, mas tinha autoconfiança, autoconhecimento, clareza de propósito. Nós, eu e minhas amigas, jogamos com nossas armas, formação, competitividade, astúcia. Ao saber o resultado, refleti e entendi que não tínhamos chances em relação a uma mulher bem situada em si e no mundo. Claro que os anos a mais dela de vida e experiência contaram para essa distância. Mas, naquele momento ficou claro para mim o valor e o poder de se conhecer e a seu valor.

O autoconhecimento é pré-requisito para a autoestima e a autoconfiança e conquistados esses degraus percebe-se que não é necessário tanto embate acirrado. Há a necessidade sim de atenção, de foco e de percepção das oportunidades. Isso porque quanto melhor nos conhecemos melhor reconhecemos nosso espaço e melhor percebemos que o lugar de cada um é mais específico do que parece e nem tão facilmente ocupado por outra pessoa.

Para chegar a um certo nível de auto conhecimento, clareza e sabedoria a idade conta, mas é possível que mesmo crianças e jovens tenham acesso às ferramentas, às técnicas que viabilizam essa postura diante da vida mais cedo. Para que não se percam tantos anos e até a vida correndo atrás do que não é seu.

Hoje com a ajuda do Yoga praticado com mais afinco, dedicação e profundidade há alguns anos, sinto que vejo tudo com mais clareza e menos urgência e medo. Penso como teriam sido mais fáceis algumas decisões na minha vida, encarar algumas situações, se estivesse me conhecendo há mais tempo.

Pais, escolas, educadores e sociedade preocupam-se em preparar crianças e adolescentes para o mercado de trabalho. As crianças e os adolescentes por sua vez se esforçam para serem aceitos ou sofrem por não conseguirem essa proeza. Usam drogas, arranjam encrenca porque afinal não vem sentido em nada, já que mercado de trabalho nunca fez parte de sua realidade e lhes parece mais subjetivo do que amigos imaginários. Na hora de escolher qual vestibular fazer não sabem se escolhem o que é mais “fácil”, “rentável” ou o que dá mais “status”. Fazem a faculdade estudando para passar de ano como na escola, assim como não encontraram sentido em estudar por nove anos todos os dias continuam a preencher lacunas e parênteses em branco em trabalhos, provas e testes para passar de ano. Formados não encontram trabalho na área já que outros milhares escolheram da mesma forma a profissão mais “fácil”, mais “rentável” ou de maior “status”. Alguns encontram um trabalho que consideram ótimo apenas por lhe dar um bom rendimento e assim continuam preenchendo lacunas para passar o ano e ganhar o décimo terceiro. Provavelmente namorarão utilizando os mesmos requisitos que utilizaram para escolher a faculdade. Terão filhos porque afinal é o que exige a próxima série/etapa. Daí, talvez em algum desses momentos surja uma depressão ou alguma doença psicossomática, sem fundamento, afinal a vida vai tão bem:  com casa, carro, emprego, família, todos os anos estão sendo passados sem repetência. Talvez a depressão surja quando os filhos cresçam e vão embora e daí parece que se acabaram todas as séries e não se sabe para que  chegar ao final de tantas etapas.

Esse não é um caminho único, há famílias, educadores, instituições saudáveis que por se reconhecerem são capazes de reconhecer seus membros e incentivar que se reconheçam e se auto conheçam. Mas a sequência de situações relacionadas acima tem muita probabilidade de se desenrolar na sociedade arranjada da forma como está sendo o mercado o regente da orquestra da vida.

Gostaria de ter descoberto o Yoga antes para me conhecer melhor, para ter mais clareza, mais autoconfiança, para entender melhor a vida de uma forma mais ampla e profunda. Assim teria  feito outra faculdade ou nem teria feito faculdade, teria estudado muito mais e saberia muito mais sobre coisas que realmente fazem sentido para mim e fazem diferença na minha vida pessoal e profissional. Teria sofrido menos correndo atrás de padrões para agradar aos outros, teria acreditado mais cedo em mim e tido coragem de argumentar com menos medo e mais ciência de que cada um tem a sua opinião e que não existem verdades absolutas.

Porque no Yoga aprendi a cantar e a ouvir a minha voz, respirar e perceber o ritmo da minha respiração e como muda esse ritmo quando mudam minhas emoções, e que eu posso a partir dessa percepção administrar melhor as emoções e a respiração. Aprendi os limites do meu corpo e a partir dele perceber que é possível ir além com paciência e cuidado, entender o que meu corpo está pedindo e avisando. Aprendi a relaxar, me permitir, perceber cada vez mais tensões quase imperceptíveis. Aprendi a assistir aos meus pensamentos e a perceber seus padrões, suas tendências que definem minha personalidade. Aprendi a silenciar a mente e a ouvir um silêncio que me conecta com o todo me proporcionando uma sensação de conexão e acolhimento que creio não conheceria se não encontrasse tempo e espaço para simplesmente ser. 

É por isso que eu acredito no Yoga para todas as idades porque nunca é tarde para receber em sua casa com toda a atenção a pessoa mais importante da sua vida: você; e ouvir tudo que tem a lhe dizer, todas as histórias que tem para lhe contar. E que melhor ainda nunca é cedo para começar a aprender consigo e ouvir o que você tem a lhe dizer e ao mundo. Porque Yoga é se observar, é se perceber, se entender para se conhecer e se administrar para evoluir integralmente: corpo, energia, mente, emoção e consciência em todos os aspectos da vida e da existência.

Janine Schmitz

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